Chegamos em Torino de trem, após 6 horas de viagem lá estávamos nós. Torino foi meu destino por dois propósitos, ver meu primo Lucas e também o Santo-sudário, a mortalha que envolveu Cristo.
O Lucas foi na estação nos buscar e fiquei muito feliz ao vê-lo. Ele está jogando futebol de salão no time da cidade e divide um apartamento com mais um jogador brasileiro, de fato, a maioria dos jogadores são brasileiros com passaporte italiano, sendo assim, podem disputar o campeonato sem problemas, como um cidadão italiano, e este é o caso do meu primo Lucas.
Falar em primo pode parecer distante, porém minha família é diferente, primo é mais ou menos como irmão, crescemos juntos e mais do que isto, creio que a maioria de nós se encontram em quase todos os finais de semana, onde uma chácara em Mairiporã é o ponto de encontro principal, em especial o Lucas que sempre foi tão ligado a mim, pois tentava de todo o jeito ajudá-lo a arrumar um time bom para jogar, quando seu pai não podia mais fazer este papel. Portanto, foi muito emocionante e gratificante para mim ver que ele estava em um time sério e se dando bem, porém muito longe da realidade imaginada de um super-star no futebol, ninguém o reconhece e na verdade o futebol de salão não é tão difundido quanto o futebol de campo e neste time conheci diversos garotos que sacrificaram sua infância e parte de sua adolescência para realizar um sonho, porém um sonho em uma quadra menor e sem platéia para te aplaudir.
Fomos também no clássico Juventus x Torino, foi muito bacana e a Juve saiu vitoriosa por 1x0 gol do são-paulino Amauri, que por sinal não me lembro dele de nenhum time brasileiro.
Torino é uma cidade bem ao norte da Itália, está tem um culto a moda e vi muitos homens andando pela rua vestidos de um jeito que se fosse no Brasil juraria que eram gays, porém não era, todos fazem sobrancelhas, cabelo cortado de acordo com passarelas, óculos enormes e sempre de grife, sapatos estilosos e etc. De repente me senti desfalcado em usar calça jeans, camisa sem estampa e tênis, mas o que posso fazer, este é o uniforme do mochilão. As ruas ao centro é lotada de lojas de roupas, a Giorgio Armani, possui um shopping nesta região, ternos e blazers que sempre sonhei estavam ali, porém a etiqueta do preço me dizia que poderia aplicar melhor este investimento.
Partimos de Torino para Milão, a fim de pegar o outro trem para Veneza, resultado dormimos na estação do trem, e além do frio, foi uma experiência a parte, de repente de pessoas super-bem-vestidas estávamos ao lado de imigrantes mal-trapilhos, loucos, pessoas descriminadas pela sociedade e etc. a estação não possuía um local de espera para pegar o outro trem e o vento gelado que nos cortava a pele foi ficando mais intenso, sendo assim, procuramos refúgio no interior dos trens ali parados, que fique claro que não poderíamos estar ali, mas era uma questão de sobrevivência, depois de uma hora e meia onde eu não consegui pregar meus olhos de tensão resolvemos procurar outro abrigo, desta vez nos encontramos em um banco de granito, que nos dava a sensação de estarmos sentados em cubos de gelo. Após uma hora de sono leve, um senhor se aproximou da gente e nos disse algo que entendemos que haveria sim uma sala de espera para a gente, saímos em busca desta e achamos um local lotado de pessoas mal encaradas, marroquinos, e outros que tinham a aparência de italianos, porém falavam outro dialeto, creio que eram napolitanos. Como eu poderia deixar minha namorada dormir em uma situação destas¿ bom na verdade não importava mais, esta sala estava quentinha. Conseguimos pegar o trem logo pela manhã com direção a Veneza.
Em Torino ninguém falava inglês, a sorte é que meu primo fala um bom italiano, então não precisamos ficar brincando de imagem e ação, para comprar alguma coisa e baladas, diversas baladas marcam esta cidade de aparência onde você é o que você veste. De repente me senti o Sebastian da C&A.
Um abraço a todos
O Lucas foi na estação nos buscar e fiquei muito feliz ao vê-lo. Ele está jogando futebol de salão no time da cidade e divide um apartamento com mais um jogador brasileiro, de fato, a maioria dos jogadores são brasileiros com passaporte italiano, sendo assim, podem disputar o campeonato sem problemas, como um cidadão italiano, e este é o caso do meu primo Lucas.
Falar em primo pode parecer distante, porém minha família é diferente, primo é mais ou menos como irmão, crescemos juntos e mais do que isto, creio que a maioria de nós se encontram em quase todos os finais de semana, onde uma chácara em Mairiporã é o ponto de encontro principal, em especial o Lucas que sempre foi tão ligado a mim, pois tentava de todo o jeito ajudá-lo a arrumar um time bom para jogar, quando seu pai não podia mais fazer este papel. Portanto, foi muito emocionante e gratificante para mim ver que ele estava em um time sério e se dando bem, porém muito longe da realidade imaginada de um super-star no futebol, ninguém o reconhece e na verdade o futebol de salão não é tão difundido quanto o futebol de campo e neste time conheci diversos garotos que sacrificaram sua infância e parte de sua adolescência para realizar um sonho, porém um sonho em uma quadra menor e sem platéia para te aplaudir.
Fomos também no clássico Juventus x Torino, foi muito bacana e a Juve saiu vitoriosa por 1x0 gol do são-paulino Amauri, que por sinal não me lembro dele de nenhum time brasileiro.
Torino é uma cidade bem ao norte da Itália, está tem um culto a moda e vi muitos homens andando pela rua vestidos de um jeito que se fosse no Brasil juraria que eram gays, porém não era, todos fazem sobrancelhas, cabelo cortado de acordo com passarelas, óculos enormes e sempre de grife, sapatos estilosos e etc. De repente me senti desfalcado em usar calça jeans, camisa sem estampa e tênis, mas o que posso fazer, este é o uniforme do mochilão. As ruas ao centro é lotada de lojas de roupas, a Giorgio Armani, possui um shopping nesta região, ternos e blazers que sempre sonhei estavam ali, porém a etiqueta do preço me dizia que poderia aplicar melhor este investimento.
Partimos de Torino para Milão, a fim de pegar o outro trem para Veneza, resultado dormimos na estação do trem, e além do frio, foi uma experiência a parte, de repente de pessoas super-bem-vestidas estávamos ao lado de imigrantes mal-trapilhos, loucos, pessoas descriminadas pela sociedade e etc. a estação não possuía um local de espera para pegar o outro trem e o vento gelado que nos cortava a pele foi ficando mais intenso, sendo assim, procuramos refúgio no interior dos trens ali parados, que fique claro que não poderíamos estar ali, mas era uma questão de sobrevivência, depois de uma hora e meia onde eu não consegui pregar meus olhos de tensão resolvemos procurar outro abrigo, desta vez nos encontramos em um banco de granito, que nos dava a sensação de estarmos sentados em cubos de gelo. Após uma hora de sono leve, um senhor se aproximou da gente e nos disse algo que entendemos que haveria sim uma sala de espera para a gente, saímos em busca desta e achamos um local lotado de pessoas mal encaradas, marroquinos, e outros que tinham a aparência de italianos, porém falavam outro dialeto, creio que eram napolitanos. Como eu poderia deixar minha namorada dormir em uma situação destas¿ bom na verdade não importava mais, esta sala estava quentinha. Conseguimos pegar o trem logo pela manhã com direção a Veneza.
Em Torino ninguém falava inglês, a sorte é que meu primo fala um bom italiano, então não precisamos ficar brincando de imagem e ação, para comprar alguma coisa e baladas, diversas baladas marcam esta cidade de aparência onde você é o que você veste. De repente me senti o Sebastian da C&A.
Um abraço a todos
3 comentários:
hahaahah...ficou legal,show...
fiquei mto feliz por vcs terem vindo aki pool,e mais feliz por terem gostado... voltem sempre q der...
opa ano que vem estamos aí!!!
Valeu pela hospitalidade lucas.
Um abracao
Pool e clara
Hospitalidade?? Isso ae pessoal,eu acomodei ela aki num hospital em torino...rsrsrsrrss em brincadeira claritaaaa...ta certo comko vc escreveu.bjuuuuuuuuuuuuuuu pra vc e pro pool...
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