sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Altos, Baixos e Subterrâneos

Nos dirigimos para Londres às 9h da manhã de trem, após cinco horas de viagem, muito confortável por sinal, chegamos na estação Saint Pancras. Pessoas, muitas pessoas, de fato, me senti de volta a São Paulo, uma cidade multi-cultural com diversos sotaques e idiomas. Os espanhóis são maioria quando se trata de turistas aqui, e como possuímos um traço tanto quanto hispânico, as pessoas geralmente tentam falar comigo em espanhol, o que me causa uma certa revolta, pois fiquei 8 meses estudando inglês, para conseguir me comunicar em inglês, e hoje até esmola me pediram em espanhol.
Chegamos ao Hostel, e este teve uma apresentação muito melhor que o de Edimburgo, até porque, se fosse pior, seria complicado. Bom, agora estamos em um quarto com mais duas pessoas, o clima do hostel é muito legal, pois diversas pessoas e em geral jovens se conhecem e trocam experiência nestes locais, e neste assim, vejo o quão importante é falar inglês, e até sinto que possuo um bom nível.
Londres é uma cidade fantástica, creio que a maior capital da Europa, e com certeza uma das mais fascinantes. O vestígio das guerras na Inglaterra é muito forte, diversas praças e exposições retratam o tema, e claro, as vitórias do império. Uma curiosidade é que todos os países que fui, pertencente á Grã-bretanha (grupo formado por: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) mostravam muito sua bandeira ( no caso da escócia azul com o X em branco, da Irlanda do Norte branca com uma cruz vermelha e um brazão ao meio, e do país de Gales branca e verde com um dragão vermelho ao meio), foi o caso na Irlanda do Norte e também na Escócia, agora aqui na Inglaterra, eu não vejo a bandeira branca com a cruz vermelha, sempre vejo a bandeira da Grã-bretanha, sendo assim, em minha ótica fica claro que a Grã-bretanha na verdade é a Inglaterra.
Em nosso primeiro dia fomos ao famoso Big-Ben, e foi muito emocionante pra mim, uma vez que só via aquele prédio por fotos ou filmes, mas poder vê-lo ao vivo, foi algo marcante. Logo após subimos na London Eye (olhos de Londres) que é uma roda-gigante do outro lado do rio thames, que assim como a maioria das capitais européias, dividem a cidade ao meio.
O museu Madame Tussaud, museu de cera de Londres, foi uma atração a parte, o primeiro setor é dos atores e personagens de Hollywood, e assim vai passando por áreas como música, política, e claro a guerra, nesta, entra a história da Inglaterra contada sobre versão deles, é claro. Ao sair da aula, nos dirigimos ao setor do horror, e este retrata a revolução francesa como carro forte. Vejo também que o único país que a Inglaterra já temeu foi a França em especial na época de Napoleão.
Hoje pela manhã fomos ao Stanford Bridge, estádio do Chelsea Futebol Clube, visitamos todo o estádio e o museu também, este trata os torcedores como clientes, e não como simplesmente torcedores, acho que os clubes brasileiros tem muito a aprender com o Chelsea.
Agora o mais fascinante substantivo de Londres, é o metrô, este vai de todo o lugar a todo o lugar, muita facilidade e diversos itinerários para escolher, só que não aconselho para quem tenha claustrofobia, pois o treco é apertado. Entrando na estação Victoria Station estava me sentindo de volta a praça da Sé nos horários de pico, e nunca pensei que iria dizer isto, mas me senti em casa.

6 comentários:

Sandra Costa disse...

nossa, quantas histórias, quantas vivências.. fantástico! quero ter essas experiências um dia...

Pensamentos Insólitos disse...

entao pauloooo

cara to adorando os relatos de suas experiencias...tem um tempo que nao entava em seu blogger...ainda nao li tudo na integra...mais o farei...aos poucos...pq está bem legal...vc descreve sempre com seu bom humor...e comparações...q adoro por sinal...beijosss e aproveiteeee

Anônimo disse...

Quanto tempo não passava por aqui! Fico feliz em ler as suas histórias e ver o quanto viajar, lhe fez bem! Que Deus continue abençoando sua vida! Saudades de ti! Se tiver msn, me adicione: mazinha_gabi@hotmail.com grande beijo para vc e para Clara!

Paulo Eduardo disse...

Oi galera, primeiro gostaria de me desculpar pela falta de resposta nos posts. Oi Sandra, estas historinha que conto, claro falo com meu modo de ver, meus valores e etc. eu espero sim que vc consiga fazer um mochilao um dia, o preco nao eh tao caro quanto imaginamos no brasil, se quiser depois posso te passar detalhe de todos os precos.

Oi Kelli fico feliz em ver sua volta pelo passo irlandes, se bem que agora deveria chamar passo europeu.

Oi Mari, muito obrigado pela força que tem me dado, e vou adcionar sim vc, o meu msn é pool_lopes@hotmail.com. um beijo até mais

Geise. disse...

Oi Paulinhooo
Ate que enfim consegui ler calmamente e comentar aqui no blog. e não só dar a famosa "lida".
fazia tempo que eu não lia tudo com calma... e Caramba! quanta informação boa eu deixei passar despercebida.
Alguns amigos meus sempre leêm o blog, e tbm se identificam com o que vc conta. pq embora a distânica seja bem menor, todos nós aqui estamos longe de casa, dos amigos, da família etc.
Ou seja, vc está bombando! hahahaha
Estou com saudades,
Beijos Gee

Paulo Eduardo disse...

poxa Geise, que legal, fico feliz que seus amigos estejam gostando do blog, quando comecei a escrever tinha preconseito, achava que era coisa de mulher, mas com o passar do tempo vejo que não é bem assim, e este é um canal de troca de experiencia, portanto gostaria de te agradecer pelos novos leitores, e te falar que estou com muita saudade de vc, e se algum dia ou hoje vc precisar de alguma coisa é só me falar que estarei no próximo avião. Um hiper beijo.

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