sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Estórias Européias

Como viajo dia 29 de janeiro, para Dublin, mas quero manter meus leitores, estou escrevendo algumas histórias de aventuras e micos meus na Europa. Dá uma olhada!!!
Em 2006 fui participar de um evento gráfico em Munique, Alemanha. Fiquei quatro dias no evento, passeando, curtindo, me perdendo e escrevendo claro. Na hora de voltar para o Brasil, pensei: - Já que estou aqui, vou dar uma passadinha na Suíça e falar com a Li. Pois bem, não demorei nem um pouco e troquei minha passagem. Me despedindo do pessoal peguei um avião para Zurich, foi fantástico, o que eu gosto de viajar não é ficar de “turistão” com máquina fotográfica na mão e sim conhecer o cotidiano da cidade, entender sua economia, o que move o país, onde eles trabalham, qual o centro da cidade, se é dependente de outra cidade e etc. E isto em Zurich é apaixonante, talvez uma das melhores cidades do mundo. Bom ainda tenho muitas a conhecer, mas o que posso dizer nestas duas semanas que fiquei em Zurich, se resume à uma palavra: “EDUCAÇÂO”, eu fiquei indignado quando a garçonete foi nos atender e perguntou em inglês: -Que língua vocês gostariam de ser atendidos? Eu quase falei: “-Você fala português?” Mas claro me segurei e calei a minha boca. A ênfase no atendimento é ótima na Europa toda, mas em especial na Suíça, é demais. Todos se preocupam muito com o próximo, mas muitos costumes eu estranhei e muito. Não pode tomar banho depois da dez da noite. Justificativa? Pra não atrapalhar o vizinho de baixo. Imagina então se você tem uma banda de rock. Como fica? Urinar sentado, mesmo sendo “homem”. Justificativa? Para que o próximo a utilizar o banheiro não encontre respingos e dejetos fora do lugar. Este eu até acho aceitável, realmente seria muito melhor, o problema é que iríamos demorar mó cara para ir ao banheiro no dia a dia.
Depois de todos estes acontecimentos e passeios chegou a hora de voltar para o Brasil. Meu vôo tinha escala em Frankfurt na Alemanha, então fui ao Flughafen (aeroporto) de Zurich e me dirigi até Frankfurt. Só que meu vôo de Frankfurt para São Paulo havia atrasado. E não tinha quadro com a numeração dos vôos no local que eu aguardava para fazer a conexão, ou seja, estava ferrado. Sentei-me calmamente na cadeira e aguardei. Depois de um tempo a moça anunciou no alto-falante algo do tipo: - apfelstrudelvolkswagen zeiz hoestch!!! Todos começaram a levantar e formar fila e claro eu também. Fui ao fim da fila e ao chegar para dar minha passagem, fui informado que aquele não era meu vôo. Aí voltei e sentei na cadeira novamente. Mais ou menos uns quinze minutos depois a moça do alto-falante anunciou outra coisa: apfelstrudelvolkswagen zeiz hoestch! E todos levantaram, inclusive eu. Mais uma vez na fila e ao chegar a moça me falou que não era meu vôo novamente. Mas agora foi pior, porque ao voltar para sentar na minha cadeira a mesma já estava ocupada. Fiquei de pé, por pelo menos uma hora e assim que consegui me sentar a moça de tanto eu ir lá dar a passagem errada, decorou meu vôo. Finalmente era o meu.

2 comentários:

Anônimo disse...

Du vc esqueceu de comentar que fungar o nariz la, é de pessimo gosto, é como se fosse peidar no recinto...isso é uma coisa importante, pq para quem tem renite é um abito que faz parte do "Eu" da pessoa. Solução: sempre andar com um lenço de papel no bolso e colocar para fora...em qq lugar, na mesa do restaurante, na fila do banco, nao importa. O negocio é nao por para dentro. bjs a todos.

Kelly Cristine disse...

oi Paulo...

poxa bacana...vou sempre passar por aqui para conhecer melhor essa cultura...

muito sucesso pra ti e Boa Sorte!!!

vai ficar quanto tempo lá?

bjs

Kelly Cristine