sexta-feira, 27 de junho de 2008

Onde Nasce a chuva parte dois

Jantamos em um restaurante típico irlandês, e pedimos uma refeição realmente muito boa e feita com muito capricho. No bar, havia música irlandesa típica e o inglês pouco se ouvia daquelas pessoas, que tem como primeira língua o gaélico.
Fiquei conversando com o Paulo e cheguei uma conclusão, o Brasil é muito caro, tudo que consumimos aí é muito acima do custo que deveria ser. Aqui qualquer que seja seu emprego, você ganhará o mínimo para conseguir alugar um quarto e tocar sua vida, sem muito luxo é verdade, mas honestamente. Já o Brasil tudo é muito caro, pela realidade salarial do país, impulsionado com certeza pelo nosso imposto que foi feito por ignorante, ou seja, tudo que você ganhar, dê para o governo. Em outras palavras: “O Brasil é legal, mais é uma bosta, já aqui é uma bosta, mais é legal” afinal de contas estamos na Europa.
Acordamos às 7h e fomos tomar um café tipicamente irlandês na casa dos donos do B&B e claro devolver a chave. Corn flakes, leite, café aguado, pães, lingüiça, bacon e ovos. Com um café da manhã destes não tivemos escolha, tivemos que viajar com o vidro do carro aberto, isto é, molhados e com um frio do cace... Uma hora depois e muitas tentativas erradas, achamos os Cliffs.
Lá em cima, o vento age com violência sobre seus ouvidos, muitas vezes te impedindo de prosseguir o caminho. A chuva passa a vir de baixo para cima também, sendo assim, não adianta se proteger, e sinceramente, precisaríamos de um guarda-chuva de aço, se quiséssemos enfrentar aquele vento.
A força do vento é tão forte que quando estava descendo os Cliffs, estava com a gola de minha jaqueta de couro levantada, impedindo de entrar vento em minhas costas, porém, eu quase fui nocauteado, por uma seqüência de tapas de minha própria gola em meu rosto, e como ardeu. As pedrinhas voaram do chão e uma acertou meu supercílio que ficou inchado.
Ao entrarmos no carro, quase congelados, só conseguimos falar: -Hu, quentinho!
Continuamos em sentido a Limerick para almoçarmos e seguir nossa viagem de volta.
Aqui não tem o popular Self-service, a diferença de preço entre o fast-food e o a la carte é enorme, sendo assim, somos impulsionados a comer no Mc Donald’s e companhia, porém em Limerick, nós corremos a avenida principal atrás de algo diferente e acabamos comendo comida chinesa, resultado final: tivemos que voltar com o vidro aberto novamente.

5 comentários:

Regina disse...

Oi, acabei de ler a parte dois da viagem.
Ri muito, fiquei imaginando a situação dentro carro, depois do café c/ ovos e bacon, conheço bem estes episódios
Estou com saudades das nossas viagens, mas não destas partes ruins, mal cheirosas.
Voltem logo, já estou com sds da truta a belle munere eh assim?
Beijo, beijo

Paulo Eduardo disse...

puts eu nao faço ideia se escreve assim, mas eu tb estou com saudade viu. Mas uma coisa que eu quero eh o pão de pizza da tia lourdes. Manda um beijão pra eles mãe.

Unknown disse...

hahahaha... que aventura hein!
Uma história muito bem contada!
Tô rindo até agora ao imaginar as cenas... hahaha

Beijinhos, se cuidem!

Paulo Eduardo disse...

oi tati, obrigado pela participação. realmente foi um final de semana muito curioso, o problema eh que não podemos fazer estas aventuras todos os finais de semana, mas creio que no próximo iremos a belfast, capital da Irlanda do Norte. iremos alugar um carro tb e cairmos por lá!

Anônimo disse...

Oiii, estava ansiosa p/ saber o final dessa viajem, muito bacana, um grande beijo, saudades de vcs e
que Deus os abençoe!